

A Justiça Federal de Londrina negou, na madrugada desta segunda (25), o pedido de prisão preventiva do vereador Amauri Cardoso (PSDB). O pedido é assinado pelo deputado Federal Emerson Petriv (Boca Aberta), que levou um soco do vereador no último sábado, após discussão entre os dois iniciada na Conferência Municipal de Saúde.
Ao indeferir o pedido, o juiz Federal substituto Ricardo Cagliari Bicudo entendeu que não havia evidências de histórico de conflito entre os dois e nem “notícias de ameaças, achaques ou perseguições” de Amauri Cardoso em relação a Boca Aberta. O magistrado também entendeu que o episódio foi um fato isolado e que Amauri Cardoso é pessoa conhecida em Londrina, detentor de mandato parlamentar e sem histórico de comportamento agressivo e que não há fatos concretos que Amauri represente risco à integridade física de Boca Aberta.
“Não há qualquer elemento concreto que autorize a conclusão no sentido de que os fatos narrados na queixa-crime (impetrada por Boca Aberta) não se constituam evento isolado ou que o querelado (Amauri) comporte-se rotineiramente de modo a representar algum risco à integridade física do querelante (Boca Aberta)”, escreveu o magistrado.
O juiz ainda lembrou que Amauri Cardoso “é pessoa notória em Londrina, possui residência fixa, ocupação certa e não pesa sobre si, até onde se tem conhecimento, histórico delituoso que pudesse autorizar, eventualmente, a suspeita de que ato semelhante ao que motivou a queixa-crime possa vir a se repetir.
O juiz Federal também indeferiu o pedido, feito pelo deputado Federal Boca Aberta, de que Amauri Cardoso devesse guardar uma distância mínima dele.
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